Primeiros dias na Amazónia, por exemplo, 2° feira, 7 de Setembro. Esta manhã tudo está calmo, o sol brilha e está calor. Agarrámos no peixe que o Yacha e o Sinai pescaram e a Valérie diz-lhes para não lhe darem um nome se querem usá-lo como isco. Já não era fácil de mete-los na ponta do anzol, quanto mais se tivesse um nome. Depois de alguma excitação o Cropi voou para o rio outra vez.
Depois de umas duas horas, chegámos a Pompeia onde havia um museu sobre as tribos amazónicas da região. Neste museu viam-se algumas lanças que tinham sido encontradas nos corpos de alguns homens intrometidos na selva à busca de madeira em regiões perdidas.
Passou um embarcação de turistas numa lancha confortável, por aqui ainda se viam alguns. Eles partiram e nós ficamos, esperando que a chuvada passasse. Aproveitamos para recuperar água da chuva para nosso consumo. Mais tarde parámos numa ilha de areia para dormir. Não tínhamos pescado nada!
Por enquanto ainda era o Yacha e o Sinai que dormiam no barco, em rede, e nós na tenda. Mas não durou muito até que passasse a ser eu a dormir no barco com uma das crianças, pois não conseguimos dormir sossegados. Acordávamos o tempo todo para ver se o barco não tinha partido. A água podia subir e descer e isso assustava-nos.
Esta foi uma noite agitada, o rio subiu muito e tivemos que acordar a meio da noite para mudar a tenda de lugar duas vezes. Por fim quase que ficámos inundados! O barco, esse, estava no meio do rio atado a uma grande árvore alagada. Foi caminhando com água pela cintura que chegámos ao barco. Mas que noite!